A obesidade é uma doença multifatorial, cujas principais causas estão
relacionadas a fatores ambientais como: consumo de alimentos pouco nutritivos
e em grandes quantidades (batatas fritas, bolachas recheadas, refrigerantes,
salgadinhos empacotados, sanduíches) (TRICHES, GIUGLIANI, 2005),
sedentarismo, fatores econômicos e culturais (FREEDMAN et al., 2006) e a
antecedentes familiares (PAZDZIORA et al., 2009).
De acordo com as normas gerais para a alimentação do escolar, propostas
pela Sociedade Brasileira de Pediatria, os programas de educação alimentar
devem orientar os alunos a:
1. Fazer de 5 a 6 refeições diárias, para que o aluno divida durante todo o dia
os alimentos que serão ingeridos e evite excessos em algumas refeições;
2. Evitar outras atividades enquanto se alimenta, para evitar distrações e
excessos alimentares;
3. Mastigar bem os alimentos, para facilitar a digestão e se sentir saciado
(cheio) mais rapidamente;
4. Evitar o consumo de refrigerantes, balas e outras guloseimas, que contém
as chamadas calorias vazias, ou seja, engordam e não fornecem nenhum
nutriente essencial; 5. Consumir diariamente frutas, verduras e legumes, ótimas fontes de
minerais e vitaminas que são necessários para o bom funcionamento do
nosso organismo;
6. Restringir o consumo de alimentos gordurosos e frituras que contém
algumas gorduras chamadas colesterol, ácidos graxos saturados e trans,
que aumentam o risco de doenças como as cardíacas e vasculares;
7. Controlar a ingestão de alimentos com alta quantidade de sal como os
enlatados, embutidos e alimentos industrializados de uma forma em geral,
os quais contêm sal (sódio) que é um dos responsáveis por aumentar a
pressão sanguínea.
